Por Lucas Kanan.
Nos últimos anos tem se visto um crescimento dos jogos digitais. Algo que era tido como exclusivo de um nicho específico da sociedade se popularizou, levando ao surgimento dos eSports e um mercado com muito espaço para se explorar. A função principal dos jogos é o entretenimento, mas já se tornou uma profissão capaz de deixar os jogadores milionários. Recentemente um torneio do jogo Fortnite distribuiu mais de 100 milhões de dólares em premiação, demonstrando o quanto o mercado de jogos virtuais tem crescido. No Brasil, segundo dados da consultoria Newzoo, o mercado de games movimentou U$ 1,5 bilhão no ano de 2018, algo em torno de R$ 5,6 bilhões.
Junto deste crescimento surgem as diferentes formas da publicidade utilizar o mundo dos jogos virtuais como plataforma de venda para diferentes marcas. Os jogos são uma mídia virtual que simula a realidade e apresenta uma narrativa ao seu público, o que permite a imersão em um mundo alternativo. É uma experiência imersiva singular, onde o jogador não apenas assiste, mas participa.
Existem diversas formas de divulgar este conteúdo nas plataformas dos jogos. O produto pode ser inserido no jogo, por exemplo, como uma simples lata de Coca-Cola que o personagem pode “comprar”, um outdoor da Nike em um dos cenários pelo qual o jogador vai andar ou até um personagem famoso inserido na plataforma para criar uma proximidade entre o virtual e o real.
Com esta popularização, as marcas podem aproveitar estes novos espaços como alternativas positivas de divulgação da sua imagem. A mesma pesquisa da Newzoo relata que existem aproximadamente 75,7 milhões de jogadores no país e deste total aproximadamente 83% compararam algum item virtual nos jogos nos seis meses anteriores ao levantamento. É um público que consome e em expansão. O mercado brasileiro de games tem aproveitado este crescimento, então não existe razão para a publicidade não aproveitar o mesmo embalo.
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