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E o mundo pós-COVID, como vai ser?

Atualizado: 14 de mai. de 2020

Escrito por Uriel Castros, head de conteúdo da YouGo.


Falamos recentemente sobre as habilidades comportamentais seguirem uma linha mais exigente que as habilidades técnicas, inclusive para os empregadores são skills muito requisitadas, e a essa altura do campeonato, você já deve ter notado que o mundo pós-pandemia também vai ter uma economia moldada por novos comportamentos. Quando mudamos a maneira de conviver em sociedade, os hábitos de consumo também mudam. A interação social reduzida e as regras de higiene rígidas serão muito mais comuns do que até alguns meses atrás, e isso incentiva a prática da chamada "low touch economy" - ou "economia de pouco contato", em tradução literal. O hábito de consumir tendo menor contato possível com outras pessoas vai ser intensificado, ainda que na obrigação.



Se quiser se aprofundar um pouco mais no assunto, pode ler o relatório "Innovation Insights 2020, do UOL AD_LAB, que analisa as tendências que despontam com a pandemia atual. Ainda é cedo para bater o martelo, mas já é possível analisar e dizer que a economia pós-coronavírus vai, sim, ser moldada pelas mudanças de hábitos que estamos adotando agora. E podemos começar pelo óbvio: como já mostrado nessa análise aqui, o avanço da venda on-line. Muitas lojas estão de portas fechadas, enquanto outras podem vender presencialmente desde que restrinjam a circulação de pessoas ali dentro. Padarias e restaurantes, por exemplo, continuam vendendo nas ruas, mas não permitem o consumo local. E para que o varejo não enfrente uma falência generalizada, a solução é simples: vender pela internet.



O problema é que muita gente nunca vendeu on-line, e essas pessoas precisam se virar nos 30 e pra já, ou vão ficar pra trás. Cada dia que passa estamos vendo o fortalecimento dos marketplaces e dos aplicativos de "delivery de tudo". Existe um aumento gigantesco de pessoas que estão comprando on-line só agora, e também existem aquelas pessoas que compram TUDO que precisa pela internet. Outro fator que reforça a low touch economy são as "entregas sem contato", combinadas com o entregador no ato do pedido, e o modelo tem dado certo. Dessa forma, as pessoas tem se sentido mais segura, e essa opção deve se popularizar cada vez mais daqui pra frente.



Outra coisa que veio pra ficar, e também envolve a low touch economy, é o trabalho remoto, ou home-office, como vocês preferirem chamar. Muitas empresas eram resistentes ao home-office, porém hoje se tornou a única alternativa viável para continuar produzindo, e isso fez mostrar que é possível continuar operando com as equipes à distância, sem perder produtividade e qualidade.



Reuniões via videoconferência estão se tornando cada vez mais comuns e necessários, e provando que não é preciso estar fisicamente ao lado dos colegas pro trabalho fluir bem. E, retomando um assunto anterior, falamos que 42% dos trabalhos feitos por humanos vão ser substituídos por robôs até 2022, então a low touch economy vai ser reforçada quando essas tecnologias autônomas se popularizarem de vez.


Drones, carros que dispensam motoristas e sistemas com reconhecimento facial são exemplos de tecnologias que já existem e que vão reforçar ainda mais as práticas de se viver e consumir sem a necessidade de contato com outras pessoas. Por sinal, é importante colocar isso aqui, um estudo do "Board of Innovation" prevê que o mundo levará de 18 a 24 meses para firmar nesse novo normal. E você já está preparado?

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