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  • Foto do escritorUriel Gonçalves

Resolva os problemas da pandemia sem oportunismo

Quantas vezes nos últimos dias você escutou de alguém ou em algum lugar a expressão "crises geram oportunidades"? Acho que mais vezes do que dá pra contar nos dedos né. Porém essa frase pode ser interpretada como oportunismo, incentivando a ideia de explorar o sofrimento alheio só pra lucrar mais. E sabemos que não é esse o caminho. Hoje, o foco está no humanismo e na preocupação em resolver problemas como sociedade. E o que temos que entender, nesse caso, é que durante uma crise, como essa pandemia do coronavírus, surgem muitos problemas que prejudicam a sociedade. E quando falamos sobre "oportunidades", a ideia é encontrar maneiras de resolver esses problemas com inovações que beneficiem a todos, e não apenas a uma pessoa.


E os problemas que estamos vendo não são poucos, e nem falo sobre a crise econômica ou do provável "revenge spending", mas sim de problemas relacionados ao nosso profissional e social. É óbvio dizer isso, mas a quantidade de pessoas em home-office aumentou consideravelmente, e dessas pessoas, muitas nunca tinham feito um home-office e nem estavam preparados pra isso, então são pessoas que estão trabalhando em situações desconfortáveis, em conflito com os filhos no horário de trabalho e sem um cômodo ou espaço específico para trabalhar de casa. Além dos desafios do home-office, também temos os problemas relacionados ao medo que as pessoas estão de se aproximar das outras, inclusive na hora de buscar a compra no supermercado ou o almoço na porta de casa. Isso sem falar no pessoal que fica "cheio de dedos", com perdão do trocadilho, para apertar o botão do elevador ou tocar em maçanetas.


E podemos ir mais longe, festas? shows? cinema? Isso tudo não deve ser permitido por um longo período ainda mesmo depois da flexibilização. Seguimos com as lives então, infelizmente (ou felizmente). E com o Netflix, que diga-se de passagem, eu já devo ter zerado. É aí que entra a questão "oportunidade", se tem uma demanda, então podemos cobri-la com possibilidades e inovações. Por exemplo, a busca por móveis ergonômicos aumentou consideravelmente nas últimas semanas, além disso, existem lojas de móveis se dedicando para móveis personalizados para o home-office ou destacando produtos que tornam o trabalho mais confortável. E os escritórios de arquitetura estão cada vez mais preparados para suprir a demanda da criação do home-office, tanto como consultoria, quanto com projetos.


E os filhos atrapalhando, o que fazer? Pois bem, uma solução bem simples tem sido o uso das babás virtuais, que mantém as crianças entretidas com videoconferências. E vamos mais longe, existe uma campanha no Kickstarter para lançar uma roupa que é metade social, metade pijama, resolvendo os problemas de quem não gosta de tirar o pijama em casa, mas precisa fazer muitas calls. E a ideia era arrecadar US$ 1.865,00, porém o projeto já conseguiu US$ 5.575,00 até o fechamento desse post.


Pensando no pessoal que quer evitar contatos de qualquer forma, existe o "Fealess Touch", um dispositivo que pode ser impresso por qualquer pessoa que tenha uma impressora 3D e funciona como se fosse uma extensão da mão, ajudando a abrir portas e apertar botões. Falando em botões, e esse elevador aqui com botões gigantes para os pés? A solução pode estar logo ali.

Indo pro campo do entretenimento, na Alemanha e na Dinamarca já dá pra curtir uma rave sem sair do carro, adaptando os antigos drive-ins só que como balada. E já que o assunto é drive-in, essa cultura do passado voltou a moda nos Estados Unidos e se tornou a única solução pra curtir um cineminha em segurança na pandemia. A dúvida que fica, com todas essas soluções surgindo, como você está se adaptando à essa situação? Deixamos a dica: se você conhece a dor e o problema que a pandemia está causando para o seu cliente, qual a solução que o seu produto pode trazer?

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